No inverno, o vírus da Influenza H1N1 volta a circular com maior risco de transmissibilidade. Sabendo disso, a Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS) já começa a planejar as estratégias de atendimento, tratamento e assistência em possíveis casos da doença. Na manhã desta sexta-feira, 30, gestoras e representantes da Rede de Urgência e Emergência participaram de capacitação sobre o manejo de pacientes que vierem a apresentar alguma Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
A técnica responsável pela Vigilância da Influência H1N1 em Aracaju, Maria Antônia Dávila, fala da importância de se retomar a discussão de medidas para controle do vírus no município. “Às portas do inverno temos de estar preparados para atuar nas mais diferentes situações. Sabemos da efetividade da vacina, mas temos de estabelecer um planejamento para que, numa possível situação de pandemia, tenhamos maior atenção no sentido de evitar a evolução dos casos para óbitos”, disse Maria Antônia.
O objetivo da capacitação é orientar sobre como deve ser realizada a identificação e notificação dos casos de SRAG; às medidas a serem adotadas para redução das ocorrências de formas graves e de óbitos; os procedimentos a serem observados nos casos de complicações da doença; e ainda sobre o acompanhamento dos casos de SRAG com internação hospitalar.
“Com essa discussão o município vai poder estabelecer uma melhor abordagem, identificação e tratamento das Síndromes Respiratórias Agudas Graves, possibilitando uma melhor triagem e encaminhamento dos pacientes aos hospitais referência no tratamento. Essa é uma estratégia mais do que bem-vinda, pois pretende reduzir ao máximo os índices de mortalidade”, ressaltou a coordenadora do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Aracaju - SAMU 192, Waneska Barbosa.
SRAG
O Protocolo de Manejo Clínico de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tem por finalidade estabelecer as estratégias de enfrentamento a Influenza H1N1 através das medidas de contenção do vírus, pela identificação precoce, tratamento e isolamento de casos, conforme cada atualização no cenário epidemiológico.
As SRAG’s são caracterizadas por febre alta; tosse e dificuldades em respirar, acompanhada ou não de aumento da freqüência respiratória e aumento da pressão arterial do paciente. Em crianças, além dos sintomas já mencionados, pode-se observar ainda: tremores nas narinas, ponta dos dedos arroxeadas, desidratação e perda do apetite.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Dia do Trabalhador será comemorado com passeio ciclístico
Neste sábado, 1º de maio, acontece a 2ª Pedalada do Trabalhador. O evento é um divertido passeio ciclístico pelas principais ruas da zona norte de Aracaju. O vereador Moritos Matos (PDT) é um dos maiores incentivadores do evento que, este ano, conta com o apoio da Prefeitura de Aracaju, por meio da SMTT, Funcaju, Emsurb e Secretaria Municipal de Comunicação e Secretaria Municipal de Saúde.
O ponto de concentração dos ciclistas será na praça do 28º BC, no bairro 18 do Forte, com saída marcada para as 16 horas. A previsão é que cerca de 1.500 pessoas participem do evento. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no Centro de Educação para o Trânsito da SMTT, localizado no Distrito Industrial de Aracaju (DIA), e no local da concentração (Praça do 28º BC).
A Pedalada vai percorrer a avenida Minas Gerais, rua Salgado, avenida Maranhão, avenida São Paulo, avenida Centenário, avenida Poço do Mero, chegando no final de linha do Bugio.O encerramento acontece com show da banda de forró Rojão Diferente e sorteio de 20 bicicletas, na praça Osvaldo Mendonça, no bairro Bugio.
O ponto de concentração dos ciclistas será na praça do 28º BC, no bairro 18 do Forte, com saída marcada para as 16 horas. A previsão é que cerca de 1.500 pessoas participem do evento. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no Centro de Educação para o Trânsito da SMTT, localizado no Distrito Industrial de Aracaju (DIA), e no local da concentração (Praça do 28º BC).
A Pedalada vai percorrer a avenida Minas Gerais, rua Salgado, avenida Maranhão, avenida São Paulo, avenida Centenário, avenida Poço do Mero, chegando no final de linha do Bugio.O encerramento acontece com show da banda de forró Rojão Diferente e sorteio de 20 bicicletas, na praça Osvaldo Mendonça, no bairro Bugio.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Adolescentes participam de capacitação sobre Protagonismo Juvenil
“Formar jovens protagonistas para serem multiplicadores de informações na escola e na comunidade”, é o que diz a responsável pelo Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), Jô Oliveira, ao destacar o objetivo da capacitação que acontece nesta terça e quarta-feira, 27 e 28. A iniciativa é do Programa DST/Aids e Hepatites Virais de Aracaju e envolve adolescentes de 13 a 18 anos de idade, estudantes de escolas públicas locais. O encontro é realizado no Centro de Educação Permanente em Saúde (Ceps), no bairro Ponto Novo.
Na capacitação os alunos tem acesso não somente a informações de prevenção às DST/Aids, mas também sobre gravidez na adolescência, drogas e outras temáticas que se aproximam da realidade desse grupo. “É extremamente importante uma atividade como essa porque estimula o debate da classe estudantil sobre tais temas colocando-os como sujeitos da ação”, afirma Jô Oliveira.
Uma metodologia dinâmica foi pensada especificamente para atingir esse objetivo. Durante toda a programação os adolescentes são estimulados à participação trazendo dúvidas, experiências e conhecimentos. Um total de 40 alunos estão inseridos na atividade. Eles são estudantes das escolas Municipais Jaime Araújo e Santa Rita de Cássia e dos colégios Estaduais Dom Luciano e Tobias Barreto.
Em 2009, o SPE realizou uma série de atividades para trabalhar o protagonismo juvenil. Entre estas destaca-se o circuito de gincanas do Programa Por uma Geração sem Aids que reuniu mais de 200 adolescentes de escolas públicas para discutir a temática da prevenção. “As estatísticas apontam que o número de infecção do vírus da Aids tem crescido entre os adolescentes no Brasil. Por isso a necessidade de se trabalhar noções de prevenção e protagonismo junto a essa galerinha que está começando a vida sexual”, pontuou a responsável pelo Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Mutirão contra a Dengue acontece no bairro Coroa do Meio
Este sábado, 24, é dia de Mutirão de Limpeza contra a Dengue no bairro Coroa do Meio, zona sul da capital. A mobilização começa às 8h partindo da Praça Durval Andrade, tendo como destino final a feira do bairro. O mutirão é uma realização da Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e a Empresa Municipal de Urbanização (Emurb). O objetivo é intensificar as ações de combate aos criadouros de dengue.
O foco principal da ação deste sábado é o grande bota-fora contra a dengue, onde os moradores são incentivados a se desfazer de velhos objetos que acabam acumulando água nos quintais. "A mobilização visa lembrar as pessoas da necessidade de retirar de suas residências todo objeto que possa facilitar a reprodução do Aeds aegypiti, ou ainda que possa atrair outros agentes transmissores, a exemplo de ratos e escorpiões, que acabam aparecendo nesse período de chuvas", ressalta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica (Covepi), Taíse Cavalcante.
Mais de 250 profissionais estarão trabalhando no mutirão: 150 agentes de limpeza da Emsurb, 70 agentes municipais de endemias, 20 homens da Emurb e 13 agentes comunitários de saúde. O Grupo de Teatro ‘A Arte de Prevenir' também vai acompanhar o cortejo das equipes, levando irreverência, música e informação. "A nossa intenção é reforçar as ações da força-tarefa, feita regularmente, integrando os serviços municipais no sentido de orientar e ajudar a população com a limpeza e o recolhimento de entulho", esclarece a coordenadora da Rede de Atenção Básica (Reab), Eurides Rosa Carvalho.
Serviços
Serão realizados serviços de varrição, capinagem, recolhimento de lixo, pintura de meio-fio e fiscalização de terrenos baldios. "Este último se direciona a inspecionar o grande número de terrenos que apresentam irregularidades no bairro Coroa do Meio, notificando a necessidade de estes terrenos estarem cercados, capinados e livres de lixo ou qualquer objeto de possa acumular água", explica a assessora de comunicação da Emsurb, Mayusane Matsunae.
O mutirão vai percorrer as ruas Dom Fernando Sampaio, Constantino Gomes (antiga Benedito Guedes), Dr. Yolando V. de Melo, Maria Rezende Machado, Construtor Genival Maciel, Desembargador Antônio Góis, Monsenhor Edgar Brito, Benedito Guedes, Rua Renato Fonseca de Oliveira, Cel. José Figueiredo de Albuquerque (antiga Niceu Dantas). Todo o percurso totaliza uma área de 2.537 metros.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Programa DST/Aids de Aracaju está entre os melhores do Brasil
O Programa DST/Aids e Hepatites Virais de Aracaju ocupou posição de destaque em recente avaliação do Ministério da Saúde. A capital sergipana é a terceira melhor do Brasil segundo relatório que monitora os Planos de Ações e Metas (PAM) de incentivo da Política Nacional de DST e HIV/Aids. Na avaliação, referente ao ano de 2009, Aracaju teve um aproveitamento de 96,98% da implementação do PAM, índice superado apenas pelas cidades de São Paulo e Curitiba, que alcançaram 99,02 e 98,34%, respectivamente.
A análise, feita anualmente, acompanha o cumprimento e evolução das metas programadas, dos indicadores de DST, dos recursos financeiros aplicados e do cumprimento das pactuações para disponibilização de medicamentos e preservativos. “Além de acompanhar esses andamentos, o relatório serve para subsidiar tomada de decisões locais, na medida em que aponta a situação de cumprimento das metas de implementação das ações de prevenção e melhoria da qualidade de vida das pessoas vivendo com DST, HIV e Aids” explica a técnica do Programa DST/Aids e Hepatites Virais de Aracaju, Darcy Angely.
No relatório do Ministério da Saúde, Aracaju está entre as seis capitais brasileiras que apresentaram desempenho acima de 90%, no eixo relativo ao acompanhamento da evolução dos recursos financeiros. O coordenador do Programa Municipal DST/Aids e Hepatites Virais, Andrey Lemos, evidencia os fatores que contribuíram para Aracaju ter sido eleita a terceira do ranking, na lista dos municípios que melhor utilizaram o incentivo na política das DST/HIV/Aids.
“O que favoreceu esse resultado foi a otimização do trabalho em equipe e dos recursos disponíveis. A Prefeitura de Aracaju através da Secretaria Municipal de Saúde vem reafirmando o compromisso com a saúde da população, consolidando a universalização e integralização dos nossos serviços. O desenvolvimento de ações estratégicas de prevenção, promoção, diagnóstico e tratamento, utilizando a intersetorialidade como mecanismo indispensável para ampliação da cobertura da nossa política de saúde foi imprescindível para alcançarmos este patamar”, destacou Andrey.
Ações implementadas
Entre as ações implementadas que situa Aracaju entre as três cidades mais bem colocadas no monitoramento da Política Nacional de DST e HIV/Aids, destacam-se: o Programa Saúde e Prevenção nas Escolas; o Plano Municipal de enfrentamento da feminização da Aids; as campanhas de prevenção em grandes eventos como Projeto Verão, Pré-Caju, Carnaval, Dia da Mulher, Forró Caju e Dia Mundial de Luta Contra a Aids; as capacitações dos profissionais da rede, as parcerias com organizações da Sociedade Civil; as ações educativas em empresas e com populações específicas; a garantia do acesso ao tratamento das DST/Aids, a disponibilização dos preservativos e a vigilância das Doenças Sexualmente Transmissíveis, entre outras. Iniciativas como essas, são apontadas como garantidoras do êxito da Política Municipal de Saúde.
A análise, feita anualmente, acompanha o cumprimento e evolução das metas programadas, dos indicadores de DST, dos recursos financeiros aplicados e do cumprimento das pactuações para disponibilização de medicamentos e preservativos. “Além de acompanhar esses andamentos, o relatório serve para subsidiar tomada de decisões locais, na medida em que aponta a situação de cumprimento das metas de implementação das ações de prevenção e melhoria da qualidade de vida das pessoas vivendo com DST, HIV e Aids” explica a técnica do Programa DST/Aids e Hepatites Virais de Aracaju, Darcy Angely.
No relatório do Ministério da Saúde, Aracaju está entre as seis capitais brasileiras que apresentaram desempenho acima de 90%, no eixo relativo ao acompanhamento da evolução dos recursos financeiros. O coordenador do Programa Municipal DST/Aids e Hepatites Virais, Andrey Lemos, evidencia os fatores que contribuíram para Aracaju ter sido eleita a terceira do ranking, na lista dos municípios que melhor utilizaram o incentivo na política das DST/HIV/Aids.
“O que favoreceu esse resultado foi a otimização do trabalho em equipe e dos recursos disponíveis. A Prefeitura de Aracaju através da Secretaria Municipal de Saúde vem reafirmando o compromisso com a saúde da população, consolidando a universalização e integralização dos nossos serviços. O desenvolvimento de ações estratégicas de prevenção, promoção, diagnóstico e tratamento, utilizando a intersetorialidade como mecanismo indispensável para ampliação da cobertura da nossa política de saúde foi imprescindível para alcançarmos este patamar”, destacou Andrey.
Ações implementadas
Entre as ações implementadas que situa Aracaju entre as três cidades mais bem colocadas no monitoramento da Política Nacional de DST e HIV/Aids, destacam-se: o Programa Saúde e Prevenção nas Escolas; o Plano Municipal de enfrentamento da feminização da Aids; as campanhas de prevenção em grandes eventos como Projeto Verão, Pré-Caju, Carnaval, Dia da Mulher, Forró Caju e Dia Mundial de Luta Contra a Aids; as capacitações dos profissionais da rede, as parcerias com organizações da Sociedade Civil; as ações educativas em empresas e com populações específicas; a garantia do acesso ao tratamento das DST/Aids, a disponibilização dos preservativos e a vigilância das Doenças Sexualmente Transmissíveis, entre outras. Iniciativas como essas, são apontadas como garantidoras do êxito da Política Municipal de Saúde.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Ministério da Saúde altera calendário de vacinação contra a gripe A
O Ministério da Saúde prolongou o período de vacinação contra a Influenza A (H1N1) para jovens de 20 a 29 anos, gestantes, crianças de seis meses a dois anos de idade e doentes crônicos. Esta etapa da imunização seria encerrada no dia 23 de abril, mas o prazo foi estendido até o dia 7 de maio. Devido esta alteração no calendário, os idosos portadores de doenças crônicas, grupo priorizado na próxima etapa de imunização contra a gripe A, serão vacinados entre 8 e 21 de maio, e não mais de 24 de abril à 7 de maio, como anteriormente previsto.
A mudança no calendário de vacinação contra a H1N1 para pessoas acima de 60 anos de idade vai abranger as regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. A alteração se deve a problemas na entrega das doses de vacina contra a influenza sazonal (gripe comum), produzida pelo Instituto Butantan, de São Paulo. Esse atraso obrigou o Ministério da Saúde a corrigir o calendário da Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. Já nas regiões Norte e Sul, permanece a data inicialmente prevista para vacinação dos idosos: de 24 de abril a 7 de maio.
Em Aracaju, a imunização contra a gripe A vai acontecer em todas as 43 Unidades de Saúde da Família (USF) espalhadas pelo município, obedecendo às novas determinações do Ministério da Saúde. As Unidades de Saúde permanecem à disposição para a aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira, das 8 às 12, e das 14 às 17 horas, exceto nos feriados.
A coordenadora da campanha de vacinação contra a influenza H1N1 em Aracaju, Débora Moura, ressalta a importância de tomar a vacina e destaca que as reações causadas pela mesma são eventuais. "A única preocupação que deve existir é nos agravos que podem ser ocasionados por não se tomar a vacina. A dor causada é comum de qualquer medicação injetável e os efeitos inerentes a aplicação da vacina são leves e corriqueiros", afirma Débora.
A mudança no calendário de vacinação contra a H1N1 para pessoas acima de 60 anos de idade vai abranger as regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. A alteração se deve a problemas na entrega das doses de vacina contra a influenza sazonal (gripe comum), produzida pelo Instituto Butantan, de São Paulo. Esse atraso obrigou o Ministério da Saúde a corrigir o calendário da Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. Já nas regiões Norte e Sul, permanece a data inicialmente prevista para vacinação dos idosos: de 24 de abril a 7 de maio.
Em Aracaju, a imunização contra a gripe A vai acontecer em todas as 43 Unidades de Saúde da Família (USF) espalhadas pelo município, obedecendo às novas determinações do Ministério da Saúde. As Unidades de Saúde permanecem à disposição para a aplicação da vacina, de segunda à sexta-feira, das 8 às 12, e das 14 às 17 horas, exceto nos feriados.
A coordenadora da campanha de vacinação contra a influenza H1N1 em Aracaju, Débora Moura, ressalta a importância de tomar a vacina e destaca que as reações causadas pela mesma são eventuais. "A única preocupação que deve existir é nos agravos que podem ser ocasionados por não se tomar a vacina. A dor causada é comum de qualquer medicação injetável e os efeitos inerentes a aplicação da vacina são leves e corriqueiros", afirma Débora.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Vigilância Epidemiológica de Aracaju alerta para riscos de doenças pós-chuvas
Com a diminuição do fluxo das chuvas, que já começamos a sentir nesta terça-feira, 13, aparecem alguns riscos de doenças provenientes das inundações e alagamentos. A Coordenação de Vigilância em Saúde e a Vigilância Epidemiológica de Agravos Transmissíveis de Aracaju orientam que todas as equipes de saúde atuantes no município devem permanecer em alerta.
De acordo com a experiência da Vigilância Epidemiológica no Brasil, as principais ocorrências de doenças após inundações são: Leptospirose; Hepatites agudas (A e E); Doenças diarréicas; Tétano; Doenças de transmissão respiratória; Traumas e lesões (afogamentos, lesões corporais, choques elétricos, etc); e ainda, acidentes por animais peçonhentos.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Agravos Transmissíveis de Aracaju (Covepi), Taíse Cavalcante, explica que os traumatismos ocorrem ao longo de todas as fases da inundação, variando apenas quanto à sua natureza, diferente do que ocorre quanto aos surtos de leptospirose. “Esses costumam acontecer imediatamente após a inundação (na primeira semana), quando as águas ainda estão baixando ou quando as pessoas retornam às suas residências e procedem à limpeza das casas”, informa Taíse.
A leptospirose é uma doença transmitida através da urina dos ratos urbanos, a bactéria leptospira, se mantém viável na água e na lama das enchentes. Segundo Taíse Cavalcante, o período de incubação da bactéria no organismo humano, após o contato com o agente infeccioso, vai de um a 30 dias. “Portanto, deve-se estar alerta à possibilidade de ocorrência de casos e surtos de leptospirose nas quatro ou cinco semanas que se seguem ao fim da inundação, com o descenso total das águas”, destacou.
Com relação às doenças transmissíveis através da água ou alimentos, como a cólera e as demais doenças diarréicas agudas, o período de incubação é consideravelmente mais curto, variando de algumas horas a até cinco dias. Já as hepatites A e E apresentam período de incubação médio de 30 dias, podendo apresentar-se como conseqüências mais tardias das inundações.
“Além desses agravos, espera-se que a aglomeração humana observada nos abrigos coletivos predisponha à ocorrência de doenças de transmissão respiratória, como pneumopatias e meningites. Em decorrência disso, os serviços de saúde de Aracaju estarão em alerta a todos os sinais e sintomas relacionados aos prováveis agravos decorrentes do período de inundações que aconteceu na cidade de Aracaju no inicio de abril”, afirmou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com a experiência da Vigilância Epidemiológica no Brasil, as principais ocorrências de doenças após inundações são: Leptospirose; Hepatites agudas (A e E); Doenças diarréicas; Tétano; Doenças de transmissão respiratória; Traumas e lesões (afogamentos, lesões corporais, choques elétricos, etc); e ainda, acidentes por animais peçonhentos.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Agravos Transmissíveis de Aracaju (Covepi), Taíse Cavalcante, explica que os traumatismos ocorrem ao longo de todas as fases da inundação, variando apenas quanto à sua natureza, diferente do que ocorre quanto aos surtos de leptospirose. “Esses costumam acontecer imediatamente após a inundação (na primeira semana), quando as águas ainda estão baixando ou quando as pessoas retornam às suas residências e procedem à limpeza das casas”, informa Taíse.
A leptospirose é uma doença transmitida através da urina dos ratos urbanos, a bactéria leptospira, se mantém viável na água e na lama das enchentes. Segundo Taíse Cavalcante, o período de incubação da bactéria no organismo humano, após o contato com o agente infeccioso, vai de um a 30 dias. “Portanto, deve-se estar alerta à possibilidade de ocorrência de casos e surtos de leptospirose nas quatro ou cinco semanas que se seguem ao fim da inundação, com o descenso total das águas”, destacou.
Com relação às doenças transmissíveis através da água ou alimentos, como a cólera e as demais doenças diarréicas agudas, o período de incubação é consideravelmente mais curto, variando de algumas horas a até cinco dias. Já as hepatites A e E apresentam período de incubação médio de 30 dias, podendo apresentar-se como conseqüências mais tardias das inundações.
“Além desses agravos, espera-se que a aglomeração humana observada nos abrigos coletivos predisponha à ocorrência de doenças de transmissão respiratória, como pneumopatias e meningites. Em decorrência disso, os serviços de saúde de Aracaju estarão em alerta a todos os sinais e sintomas relacionados aos prováveis agravos decorrentes do período de inundações que aconteceu na cidade de Aracaju no inicio de abril”, afirmou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Com quem eu me pareço
O texto que se segue foi um trabalho do segundo período, datado de novembro de 2007, achei-o sem querer querendo, a fuçar velhos arquivos de emails... Uma boa lembrança, de significado ainda presente...
Eu me pareço com um João bobo, ou Teimosinho, como diria minha mãe, aqueles bonecos que a gente empurra com toda força e ele torna a ficar de pé.
O João bobo simplesmente não consegue ficar no chão. Ele bem que poderia fazer isso, tornaria as coisas mais fáceis para ele, evitando levar um tapa ou empurrão mais forte que o anterior, porém, ele teima em ficar de pé novamente.
Assim sou eu diante dos tapas e empurrões que volta e meia a vida costuma me dar, fico logo de pé, me assusta a possibilidade de permanecer no chão, por isso levanto-me.
O João bobo pode até ter nome, cara e supostamente atitudes de bobo, assim como eu, mas somente isso. Ao contrário do que mostramos, somos espertos demais! Sempre damos uma nova chance a nós mesmos, à vida e às pessoas. Preferimos acreditar, mesmo quando tudo é só pancada, quando nada dá certo e quando as pessoas decepcionam.
O João bobo e eu somos assim, preferimos dar a cara a tapa, arriscar-se, muitas vezes até de maneira inconsequente, mas nunca se deixando nocautear, nunca permanecendo mais que milésimos de segundos no chão.
Eu me pareço com um João bobo, ou Teimosinho, como diria minha mãe, aqueles bonecos que a gente empurra com toda força e ele torna a ficar de pé.
O João bobo simplesmente não consegue ficar no chão. Ele bem que poderia fazer isso, tornaria as coisas mais fáceis para ele, evitando levar um tapa ou empurrão mais forte que o anterior, porém, ele teima em ficar de pé novamente.
Assim sou eu diante dos tapas e empurrões que volta e meia a vida costuma me dar, fico logo de pé, me assusta a possibilidade de permanecer no chão, por isso levanto-me.
O João bobo pode até ter nome, cara e supostamente atitudes de bobo, assim como eu, mas somente isso. Ao contrário do que mostramos, somos espertos demais! Sempre damos uma nova chance a nós mesmos, à vida e às pessoas. Preferimos acreditar, mesmo quando tudo é só pancada, quando nada dá certo e quando as pessoas decepcionam.
O João bobo e eu somos assim, preferimos dar a cara a tapa, arriscar-se, muitas vezes até de maneira inconsequente, mas nunca se deixando nocautear, nunca permanecendo mais que milésimos de segundos no chão.
domingo, 11 de abril de 2010
Varridos pelo lixo
Histórias varridas pelo lixo. Essa foi a última frase da reportagem de Cristina Gomes para o Domingo Espetacular sobre a tragédia que atingiu o Morro do Bumba, em Niterói, na última quarta-feira, 7. As buscas pelos corpos prosseguiram neste domingo, 11. Trinta e seis já foram encontrados, mais 100 ainda estariam soterrados. O que se vê são escavadeiras fuçando um material escuro, maleável, e bombeiros retirando restos mortais em pequenas caixas, muito provável que sejam crianças.
Quando ouvi sobre a tragédia pela primeira vez pensei que fossem casas construídas ao lado de um lixão, mas não, foram erguidas sobre ele. Me perguntei: “Como isso é possível?”, “Nada foi feito para impedir?”. A resposta veio seca através dos telejornais: Nada!
Ao longo de vinte anos, pessoas construíram casas, vidas, tendo como alicerce um monte de lixo. Famílias inteiras se perderam: cinco, dez, até quinze parentes de algumas delas. O processo de decomposição dos corpos é rápido. O chorume e o metano, substâncias tóxicas que decompõem o lixo, não são mais amenas com a matéria humana.
Um ponto para o reconhecimento das vítimas fatais foi improvisado a duzentos metros das escavações do aterro sanitário. Psicólogos permanecem de plantão, eles prestam o primeiro atendimento aos familiares dos mortos. O auxílio objetiva ajudar no momento da identificação, cada vez mais difícil, pelo avançado estado de putrefação dos corpos.
Ninguém fez nada! Todo o descaso, omissão e indiferença de vinte anos de governo eclodiram em uma desgraça dantes nunca vista, nem pensada. Vemos as imagens como quem assiste a um filme apocalíptico: pasmos, amortecidos e complacentes. Experimentamos uma pontinha, ínfima, da avalanche. Compadecidos, tentamos equiparar os danos das chuvas, falhamente ininterruptas, que banham nosso Estado desde a última quinta-feira, à catástrofe descomunal e arrasadora que assola os cariocas.
Quando ouvi sobre a tragédia pela primeira vez pensei que fossem casas construídas ao lado de um lixão, mas não, foram erguidas sobre ele. Me perguntei: “Como isso é possível?”, “Nada foi feito para impedir?”. A resposta veio seca através dos telejornais: Nada!
Ao longo de vinte anos, pessoas construíram casas, vidas, tendo como alicerce um monte de lixo. Famílias inteiras se perderam: cinco, dez, até quinze parentes de algumas delas. O processo de decomposição dos corpos é rápido. O chorume e o metano, substâncias tóxicas que decompõem o lixo, não são mais amenas com a matéria humana.
Um ponto para o reconhecimento das vítimas fatais foi improvisado a duzentos metros das escavações do aterro sanitário. Psicólogos permanecem de plantão, eles prestam o primeiro atendimento aos familiares dos mortos. O auxílio objetiva ajudar no momento da identificação, cada vez mais difícil, pelo avançado estado de putrefação dos corpos.
Ninguém fez nada! Todo o descaso, omissão e indiferença de vinte anos de governo eclodiram em uma desgraça dantes nunca vista, nem pensada. Vemos as imagens como quem assiste a um filme apocalíptico: pasmos, amortecidos e complacentes. Experimentamos uma pontinha, ínfima, da avalanche. Compadecidos, tentamos equiparar os danos das chuvas, falhamente ininterruptas, que banham nosso Estado desde a última quinta-feira, à catástrofe descomunal e arrasadora que assola os cariocas.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Neste sábado acontece vacinação contra o vírus H1N1
Quem não possui tempo disponível durante a semana e não pôde procurar a vacina contra a gripe H1N1 vai ter neste sábado, 10, uma oportunidade única. O Ministério da Saúde vai propiciar a aplicação da vacina em todas as unidades de saúde do país, das 8 às 17 horas, para a população de 20 à 29 anos e para o grupo de gestantes, crianças de seis meses a dois anos de idade e doentes crônicos.
Em Aracaju, a imunização contra a gripe H1N1 vai acontecer em todas as 43 Unidades de Saúde da Família (USF) espalhadas pelo município. O objetivo da campanha é contribuir para a redução da morbimortalidade pelo vírus influenza H1N1, reduzir o risco de expansão desse vírus e ainda vacinar os grupos prioritários pelo maior risco de adoecer, ter complicações e morrer.
A coordenadora da campanha de vacinação contra a influenza H1N1 em Aracaju, Débora Moura, fala que a importância da ação que acontece neste sábado se destaca por dar condições à população trabalhadora de ter acesso à vacina. “Essa é um maneira de fazer com que a classe trabalhadora, que não pode buscar o serviço de saúde durante a semana, encontre um dia favorável para se vacinar”, pontuou.
Nesta capital, a meta de vacinação para o grupo priorizado nessa etapa da campanha, (adultos de 20 a 29 anos) visa imunizar 108.535 pessoas. Até agora foram aplicadas 9.624 doses da vacina, o que revela um percentual de apenas 8,87% de cobertura total da população referida.
Diante desses números, Débora Moura ressalta a importância de o público-alvo buscar a vacina o quanto antes. “É extremamente necessário que os grupos priorizados pelo Ministério da Saúde se vacinem antes da chegada do inverno, pois neste período a trasmissibilidade da doença é maior”, alerta a coordenadora.
Em Aracaju, a imunização contra a gripe H1N1 vai acontecer em todas as 43 Unidades de Saúde da Família (USF) espalhadas pelo município. O objetivo da campanha é contribuir para a redução da morbimortalidade pelo vírus influenza H1N1, reduzir o risco de expansão desse vírus e ainda vacinar os grupos prioritários pelo maior risco de adoecer, ter complicações e morrer.
A coordenadora da campanha de vacinação contra a influenza H1N1 em Aracaju, Débora Moura, fala que a importância da ação que acontece neste sábado se destaca por dar condições à população trabalhadora de ter acesso à vacina. “Essa é um maneira de fazer com que a classe trabalhadora, que não pode buscar o serviço de saúde durante a semana, encontre um dia favorável para se vacinar”, pontuou.
Nesta capital, a meta de vacinação para o grupo priorizado nessa etapa da campanha, (adultos de 20 a 29 anos) visa imunizar 108.535 pessoas. Até agora foram aplicadas 9.624 doses da vacina, o que revela um percentual de apenas 8,87% de cobertura total da população referida.
Diante desses números, Débora Moura ressalta a importância de o público-alvo buscar a vacina o quanto antes. “É extremamente necessário que os grupos priorizados pelo Ministério da Saúde se vacinem antes da chegada do inverno, pois neste período a trasmissibilidade da doença é maior”, alerta a coordenadora.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Força tarefa vai aos bairros Lamarão e Santa Maria
Começa nesta quarta-feira, 7, a semana de atividades da Força Tarefa. Os trabalhos iniciam no bairro Lamarão, zona norte da capital, e continuam nesta quinta-feira, 8. Já na sexta-feira e sábado, dias 9 e 10, a força tarefa da Prefeitura de Aracaju segue para o bairro Santa Maria, na zona de expansão da cidade.
No bairro Lamarão, as atividades terão como ponto de concentração a Unidade de Saúde da Família (USF) Carlos Fernandes de Melo, situada nas proximidades da rua Paulo Figueiredo. “Como se trata de um bairro pequeno, mas que ainda é apontado como área de risco de infestação da dengue, vamos focar na questão da limpeza dos terrenos baldios que se encontram na localidade. O objetivo é recolher o máximo que pudermos de pneus e todo entulho que possa acumular água”, informou o supervisor de agentes de endemias da 7ª e 8ª Regiões, Gilvan Dias de Carvalho.
Cerca de 15 agentes de limpeza da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e cinco agentes de endemias da unidade de saúde local estarão trabalhando nos dois dias de Força tarefa no bairro. Os trabalhos acontecem das 8 às 17 horas e tem por meta a visitação de 250 imóveis.
Bairro Santa Maria
O ponto alto das ações de combate a dengue desta semana será no bairro Santa Maria. Os trabalhos dos agentes de limpeza e de endemias começam na sexta-feira, 9, partindo da USF Celso Daniel, com um total de 60 homens atuando em campo. A meta é a visitação de quase 900 imóveis, na eliminação de possíveis focos do mosquito, distribuição de folders educativos e limpeza de terrenos baldios.
No sábado, dia D das atividades, será realizado o grande mutirão de limpeza contra a Dengue, das 8 às 14h. A ação vai concentrar um quantitativo de 120 agentes de endemias, 50 agentes de saúde e aproximadamente 20 agentes de limpeza Emsurb. Uma média de 4.200 imóveis deverão ser visitados.
“A importância de um trabalho como esse é manter o bairro limpo e sem a larva do mosquito da dengue. Além de manter a população consciente de que não pode vacilar porque a dengue pode ser fatal”, alertou o supervisor do 1º e 2º Distrito, José Roberto Dias.
No bairro Lamarão, as atividades terão como ponto de concentração a Unidade de Saúde da Família (USF) Carlos Fernandes de Melo, situada nas proximidades da rua Paulo Figueiredo. “Como se trata de um bairro pequeno, mas que ainda é apontado como área de risco de infestação da dengue, vamos focar na questão da limpeza dos terrenos baldios que se encontram na localidade. O objetivo é recolher o máximo que pudermos de pneus e todo entulho que possa acumular água”, informou o supervisor de agentes de endemias da 7ª e 8ª Regiões, Gilvan Dias de Carvalho.
Cerca de 15 agentes de limpeza da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e cinco agentes de endemias da unidade de saúde local estarão trabalhando nos dois dias de Força tarefa no bairro. Os trabalhos acontecem das 8 às 17 horas e tem por meta a visitação de 250 imóveis.
Bairro Santa Maria
O ponto alto das ações de combate a dengue desta semana será no bairro Santa Maria. Os trabalhos dos agentes de limpeza e de endemias começam na sexta-feira, 9, partindo da USF Celso Daniel, com um total de 60 homens atuando em campo. A meta é a visitação de quase 900 imóveis, na eliminação de possíveis focos do mosquito, distribuição de folders educativos e limpeza de terrenos baldios.
No sábado, dia D das atividades, será realizado o grande mutirão de limpeza contra a Dengue, das 8 às 14h. A ação vai concentrar um quantitativo de 120 agentes de endemias, 50 agentes de saúde e aproximadamente 20 agentes de limpeza Emsurb. Uma média de 4.200 imóveis deverão ser visitados.
“A importância de um trabalho como esse é manter o bairro limpo e sem a larva do mosquito da dengue. Além de manter a população consciente de que não pode vacilar porque a dengue pode ser fatal”, alertou o supervisor do 1º e 2º Distrito, José Roberto Dias.
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