No inverno, o vírus da Influenza H1N1 volta a circular com maior risco de transmissibilidade. Sabendo disso, a Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS) já começa a planejar as estratégias de atendimento, tratamento e assistência em possíveis casos da doença. Na manhã desta sexta-feira, 30, gestoras e representantes da Rede de Urgência e Emergência participaram de capacitação sobre o manejo de pacientes que vierem a apresentar alguma Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
A técnica responsável pela Vigilância da Influência H1N1 em Aracaju, Maria Antônia Dávila, fala da importância de se retomar a discussão de medidas para controle do vírus no município. “Às portas do inverno temos de estar preparados para atuar nas mais diferentes situações. Sabemos da efetividade da vacina, mas temos de estabelecer um planejamento para que, numa possível situação de pandemia, tenhamos maior atenção no sentido de evitar a evolução dos casos para óbitos”, disse Maria Antônia.
O objetivo da capacitação é orientar sobre como deve ser realizada a identificação e notificação dos casos de SRAG; às medidas a serem adotadas para redução das ocorrências de formas graves e de óbitos; os procedimentos a serem observados nos casos de complicações da doença; e ainda sobre o acompanhamento dos casos de SRAG com internação hospitalar.
“Com essa discussão o município vai poder estabelecer uma melhor abordagem, identificação e tratamento das Síndromes Respiratórias Agudas Graves, possibilitando uma melhor triagem e encaminhamento dos pacientes aos hospitais referência no tratamento. Essa é uma estratégia mais do que bem-vinda, pois pretende reduzir ao máximo os índices de mortalidade”, ressaltou a coordenadora do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Aracaju - SAMU 192, Waneska Barbosa.
SRAG
O Protocolo de Manejo Clínico de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tem por finalidade estabelecer as estratégias de enfrentamento a Influenza H1N1 através das medidas de contenção do vírus, pela identificação precoce, tratamento e isolamento de casos, conforme cada atualização no cenário epidemiológico.
As SRAG’s são caracterizadas por febre alta; tosse e dificuldades em respirar, acompanhada ou não de aumento da freqüência respiratória e aumento da pressão arterial do paciente. Em crianças, além dos sintomas já mencionados, pode-se observar ainda: tremores nas narinas, ponta dos dedos arroxeadas, desidratação e perda do apetite.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
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